André Brandão mandou o seguinte pensamento:
Existem casos em que a ciência é ficção, mesmo sendo ciência. Em outros a ficção é ciência, mesmo sendo ficção. Exemplo: a cosmologia de Ptolomeu afirmou que o sol girava em torno da terra. Depois de Copérnico, o que é a ciência de Ptolomeu? Com a "Teoria da Relatividade", nenhum físico "sério" pode pensar o espaço-tempo da maneira como pensava Newton. O que é, então, a "verdade científica" proposta por Newton: ciência ou ficção? Quando a ciência do passado é superada pela do presente, no que é que ela se transforma? Afinal: o universo nunca foi preenchido pelo éter... Só que essa era uma constatação científica. Por outro lado, a mitologia de algumas culturas orientais - que sempre foram consideradas pelos cientistas como textos "mítico-poéticos" (e não como ciência!) - hoje é aceita como teoria de novos paradigmas científicos. O que é, então, ciência, e o que é ficção?
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Um comentário:
Tenho vivido experiências pessoais que, assim como essas questões entre ciência e ficção, me têm levado a idagações a respeito do que é real e do que é uma materialização de nossos contos de fadas interiores...(com direito a príncipes e bruxas)
A autonomia do simulacro de Baudrillard.
"Dissimular é fingir não ter o que se tem e simular é fingir ter o que não se tem" (Baudrillard)
Será que podemos ir além da dissimulação e da simulação em busca de uma verdade absoluta?
Existiria mesmo uma realidade nua e crua como Zion, em Matrix?
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